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O Casarão de Samambaias

Amigos

Estou lançando o meu terceiro livro “O Casarão de Samambaias”. Da mesma forma que os outros dois, “Arcanos da Eternidade e Trilhas Convergentes”,  este é mais um filho que parte para o mundo para traçar a sua própria trajetória.

 

Espero que, da mesma forma que os outros dois, atinja os seus objetivos principais.

“O Casarão de Samambaias” é uma obra de ficção, porém vem recheada de história, filosofia, ocultismo, esoterismo, ação, suspense e amor, ingredientes essenciais para despertar o interesse do público leitor que sempre aceitou minhas obras, brindando-as com críticas bastante favoráveis e elogios gratificantes.

Um grande, Tríplice e Fraternal Abraço,

Paz Profunda

 Sinópse da obra

Que mistério envolve o casarão colonial da cidade de Samambaias?

O jornalista José Matias compra, da viúva de um militar a bela propriedade que pertenceu ao barão de Monte Belo, um dos “barões do café” do Vale do Paraíba.

O solar, entretanto, tem fama de agourento, azarento e mal-assombrado, pois nenhum dos proprietários que o adquiriu conseguiu prosperar ali; doenças na família, prejuízos, falências e até mortes fizeram com que seus ocupantes, durante um longo tempo, acabassem vendendo a propriedade a preços baixos ‘batendo em retirada’ com uma pressa, realmente, urgente.

José Matias, o caseiro Rozendo e sua bela neta Maurine, a negra ‘Mãe’ Sabina, o parapsicólogo Amaury e a sensitiva Beatriz formam um grupo decidido a desvendar o mistério que já perdura por cento e cinquenta anos e descobrem uma terrível tragédia envolvendo o barão e sua família.

“O Casarão de Samambaias” relata o período do apogeu do café no Vale do Paraíba, uma região que foi detentora de todos os recordes nacionais de produção dessa riqueza agrícola que tanto prosperou o Brasil.

“O Casarão de Samambaias” é mais um romance de Fergi Cavalca, autor de “Arcanos da Eternidade” e “Trilhas Convergentes” cheio de aventura, história, esoterismo, misticismo e amor que prende o leitor do inicio ao fim da trama.

 Texto do Blog “Contos, poemas, críticas e outras bobagens”

http://dmatosdemaria.blogspot.com.br/2013/02/um-misterio-um-casarao-um-barao.html?showComment=1360852784962#c2695558841229554286

 O suspense e o misticismo são dois elementos que agradam qualquer apaixonado pela leitura. Ainda mais agregados a aventuras, amor e esoterismo faz “O casarão de Samambaias” de Fergi Cavalca, uma trama que promete envolver o leitor do começo ao fim.  O autor contextualiza o leitor num período do apogeu do café no Vale do Paraíba, em que foi detentora de recordes nacionais desta produção agrícola. A narrativa desenvolve na cidade de Samambaias, em que há um mistério no casarão colonial que pertenceu ao barão de Monte Belo, um dos “barões do café”. O solar tem fama de mal-assombrado devido às mortes e o infortúnio de quem viveu nele. A trama inicia sua tessitura quando o jornalista José Matias compra da viúva de um militar a bela propriedade. Ciente da fama do casarão o jornalista reuni um pequeno grupo dentre eles um parapsicólogo e uma sensitiva, a fim de desvendar o mistério que circula aquela residência por mais de cem e cinquenta anos. A descoberta de uma terrível tragédia envolvendo o barão e sua família pode ser a chave de todo mistério, que só com a leitura de “O Casarão de Samambaias” podemos saber. 

 

Indicação da semana do site Devoradora de Livros

www.devoradoradelivros.com.br/

 

 

 

 

           

                        O Casarão de Samambaias

Fergi Cavalca

Esta é uma obra de ficção onde os personagens são um produto da nossa imaginação. Qualquer semelhança com pessoas conhecidas é mera coincidência.

Entretanto, a cronologia dos episódios em que alguns dos acontecimentos são relatados, principalmente no que tange à Independência do Brasil e ao ciclo do café fluminense baseia-se em fatos reais e faz parte do acervo histórico e cultural de nosso país.

A cidade de Samambaias é fictícia. Mas poderá ser confundida com qualquer das florescentes cidades da época áurea do café no interior fluminense.

Eu nasci em Vassouras, a bela cidade serrana que foi a detentora do título “Cidade dos Barões”. Samambaias, a quem dei também este epíteto, bem que poderia ser ali! Aliás, muita gente verá nos traços da descrição de Samambaias a minha cidade natal. Afinal são bastante parecidas.

Mas como autor desta obra, prefiro separá-las. A identidade de Samambaias é isolada e única, pois fiz dela uma mistura de inúmeras cidades fluminenses e também para que não haja qualquer implicação de ordem histórica. Bastar-lhe-á uma similitude sentimental com tão agradável estância turística fluminense. Afinal Vassouras já foi, outrora, possuidora de inúmeros recordes nacionais e até mundiais, com relação ao plantio e à produção do café. E para abrilhantar Samambaias peço-lhe emprestado alguns de seus números estatísticos.

Na minha infância presenciei algumas vezes o lamento saudosista dos antigos descendentes dos barões e até mesmo de alguns velhos detentores desse título nobiliárquico que ainda estavam vivos no século passado, na década de 50; eles recordavam-se, com os olhos úmidos de saudade, a velha época do fausto e da riqueza: ― “Ah, o tempo dos Barões!” ― diziam entre lamúrias entremeadas de goles de parati.

O livro “Cidades Mortas” de Monteiro Lobato retrata, em contos muito bem urdidos, a verdadeira decadência e morte das cidades do ‘Vale do Paraíba’ em consequência da abolição da escravatura, da exaustão das terras cultiváveis e do endividamento hipotecário que se caracterizou na última década do século XIX. Essas cidades saíram da opulência e da riqueza para um absurdo marasmo que perdurou até meados do século XX.

Felizmente hoje voltaram à vida e tornaram-se portadoras de fecundo progresso, um desenvolvimento tecnológico, social e produtivo, compensando o período estático em que já viveram após a queda do café.

Apesar do clima romanesco da estória procurei como autor ser sempre fiel às tradições da região na qual passei a minha infância, e, idem, às belezas da cidade de “Samambaias”, palco dos acontecimentos narrados. Procurei, ainda, dar ênfase aos personagens, buscando situá-los, psicologicamente, em sólidos parâmetros humanitários e sociais, a não ser quando o decurso da narrativa exigiu outro rumo.

A evidência de uma moral e uma ética, ambas construtivas acima de tudo, além das nuanças que demonstram sempre a eficácia do otimismo sobre os comportamentos introspectivos ou destrutivos são de fato a bússola que norteia esse livro.

Aproveito para agradecer à minha esposa, meus filhos, amigos, irmãos e a todos que, direta ou indiretamente, colaboraram para a conclusão de mais esse momento literário.

Dias D’Ávila

Maio de 2012

Fergi Cavalca.